
A iguaria é preparada com arroz ou como acompanhamento em diversos pratos e pode ser apreciado nas dezenas de restaurantes de comidas típicas da capital Goiânia ou em outras cidades do estado. A pequena e perigosa fruta é tão popular na região que já é utilizada até para fazer sorvete.
Já a gastronomia brasiliense, apesar de estar localizada no cerrado, não é regada apenas de pequi, como tanto apreciam os goianos. Tudo se fundiu e, hoje, em uma cozinha baiana pode se pedir moqueca capixaba. O restaurante mineiro serve petiscos goianos e as tendências internacionais dão um toque sofisticado à comida amazonense. Essa mistura torna Brasília uma cidade caracterizada pela liberdade gastronômica e repleta de locais em que sua principal missão é amenizar a saudade de casa.
A culinária de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que antes eram um só estado, é um cardápio de muitas heranças. Espanhóis, portugueses, japoneses, paulistas, mineiros, sulistas e nordestinos foram chamados para povoar a região. E nesse cardápio de múltiplas heranças está o pintado a urucum de Corumbá, o caribéu de Campo Grande, a ventrecha de pacu de Cuiabá, a especialíssima lingüiça de Maracaju e até o sobá, uma sopa japonesa pra lá de incrementada e uma certa berinjela com molho de romã. No universo das águas, essa é a famosa água na boca.
O índio já estava lá. Os de fora aprenderam e também trouxeram um pouco do que já tinham em suas terras natais. E esta combinação de culturas e sabores determinou o que pode se chamar de “comida pantaneira”.
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