A Região Centro-Oeste é um verdadeiro encontro da biodiversidade: Pantanal, cerrado, Amazônia. Além é claro, da modernidade de Brasília, a nossa capital. Beleza exuberante, importantes atrações turísticas, rica culinária. Goiás, por exemplo, e o seu Caminho do Ouro. Os bandeirantes chegaram ao estado no século XVII, em busca do ouro, e trouxeram seus hábitos culinários. E, como a cultura brasileira, a cozinha goiana é marcada pela miscigenação.
A culinária do estado de Goiás, segundo pesquisadores, nasceu à margem do Rio Vermelho, no encontro entre os bandeirantes paulistas, mineiros e portugueses com os índios goyases, onde hoje está localizada a cidade de Goiás. Estas influências culturais fizeram da culinária goiana uma das mais peculiares do país. Empadão goiano, leitão à pururuca, pamonha são alguns dos cerca de 1.200 pratos típicos registrados, incluindo o popular o arroz com pequi, ou piqui, fruta comum no cerrado.
A iguaria é preparada com arroz ou como acompanhamento em diversos pratos e pode ser apreciado nas dezenas de restaurantes de comidas típicas da capital Goiânia ou em outras cidades do estado. A pequena e perigosa fruta é tão popular na região que já é utilizada até para fazer sorvete.
Já a gastronomia brasiliense, apesar de estar localizada no cerrado, não é regada apenas de pequi, como tanto apreciam os goianos. Tudo se fundiu e, hoje, em uma cozinha baiana pode se pedir moqueca capixaba. O restaurante mineiro serve petiscos goianos e as tendências internacionais dão um toque sofisticado à comida amazonense. Essa mistura torna Brasília uma cidade caracterizada pela liberdade gastronômica e repleta de locais em que sua principal missão é amenizar a saudade de casa.
A culinária de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que antes eram um só estado, é um cardápio de muitas heranças. Espanhóis, portugueses, japoneses, paulistas, mineiros, sulistas e nordestinos foram chamados para povoar a região. E nesse cardápio de múltiplas heranças está o pintado a urucum de Corumbá, o caribéu de Campo Grande, a ventrecha de pacu de Cuiabá, a especialíssima lingüiça de Maracaju e até o sobá, uma sopa japonesa pra lá de incrementada e uma certa berinjela com molho de romã. No universo das águas, essa é a famosa água na boca.
O índio já estava lá. Os de fora aprenderam e também trouxeram um pouco do que já tinham em suas terras natais. E esta combinação de culturas e sabores determinou o que pode se chamar de “comida pantaneira”.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Culinaria da regiao Suldeste.
A culinária da região sudeste possui uma variedades de pratos muito grande por causa dos imigrantes Italianos, Espanhóis, Portugueses, chineses,Japoneses e etc.
Região Sudeste
São Paulo: Forte influência da colonização italiana, japonesa, libanesa e árabe, junto à convivência de índios e negros tornam a comida paulistana diversificada e saborosa. No dia-a-dia o paulistano aprecia desde comidas rápidas, como um simples sanduíche, à pratos sofisticados não deixando de lado a tradicional pizza paulistana servida nas melhores pizzarias da região.
Já no interior come-se comida bem brasileira como arroz e feijão muito bem temperados, ensopados de carne, refogados de verduras variadas, virados, cuscuz e galinha assada e pratos de origem nordestina, feito à base de carne de sol e jabá. A cidade de São Paulo é considerada uma das "Capitais Mundiais da Gastronomia" incorporando tudo o que há de melhor no mundo. Pode-se encontrar desde um simples arroz com feijão, bife e batatas fritas, a comidas típicas de cada estado brasileiro e também os mais variados pratos da culinária internacional, de requintados como os da culinária francesa aos exóticos como os tailandeses. Sem sair da cidade, pode-se fazer uma viagem gastronômica pelo mundo.
Espírito Santo
A comida capixaba tem grande influência portuguesa e indígena, sendo considerada a mais autêntica do país. Como ingredientes utiliza-se: azeite de oliva, alho, coentro, pimenta do reino (à moda portuguesa), farinha de mandioca, óleo de urucum e bauma-da-terra (à moda indígena).
Minas Gerais
Cozinha bem brasileira, quase sem influências estrangeiras, bastante variada e diversificada dentro do seu próprio estado. É regada a muita carne de porco, lingüiças, toucinho, galinhas e caças. De acompanhamento tem-se verduras ( principalmente a couve), milho verde, quiabo, queijo branco,angu de fubá de milho, arroz branco, peixes de rio frescos, salgados e secos. De sobremesa serve-se as tradicionais compotas de frutas, doce de leite e biscoitos de goma. Não podemos esquecer do pão de queijo, que hoje é produto de exportação da região sudeste para o mundo.
Rio de Janeiro
Cozinha influenciada pela colonização portuguesa e por outros estados brasileiros, principalmente Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul. O grande orgulho carioca é a criação da feijoada, o prato mais conhecido, tipicamente brasileiro e o filé com fritas, que é inigualável.
Pratos típicos da região
Tutu com lombo de porco;
Feijão Tropeiro com lingüiça e torresmo, couve picada e rodelas de ovo cozido;
Leitoa Assada;
galinhada
Vaca Atolada;
Frango ao molho pardo com angu;
Canjiquinha com costela de prco;
Quiabo ensopado com angu;
Feijoada;
Bife com fritas;
Camarão com chuchu;
Rabada com agrião;
Angu a baiana;
Frutos do mar;
Moqueca de peixe;
Torta Capixaba de frutos do mar;
Variados pratos com frutos do mar;
Pão de queijo;
Ambrosia;
Broas;
Biscoitos;
Bolos.
Região Sudeste
São Paulo: Forte influência da colonização italiana, japonesa, libanesa e árabe, junto à convivência de índios e negros tornam a comida paulistana diversificada e saborosa. No dia-a-dia o paulistano aprecia desde comidas rápidas, como um simples sanduíche, à pratos sofisticados não deixando de lado a tradicional pizza paulistana servida nas melhores pizzarias da região.
Já no interior come-se comida bem brasileira como arroz e feijão muito bem temperados, ensopados de carne, refogados de verduras variadas, virados, cuscuz e galinha assada e pratos de origem nordestina, feito à base de carne de sol e jabá. A cidade de São Paulo é considerada uma das "Capitais Mundiais da Gastronomia" incorporando tudo o que há de melhor no mundo. Pode-se encontrar desde um simples arroz com feijão, bife e batatas fritas, a comidas típicas de cada estado brasileiro e também os mais variados pratos da culinária internacional, de requintados como os da culinária francesa aos exóticos como os tailandeses. Sem sair da cidade, pode-se fazer uma viagem gastronômica pelo mundo.
Espírito Santo
A comida capixaba tem grande influência portuguesa e indígena, sendo considerada a mais autêntica do país. Como ingredientes utiliza-se: azeite de oliva, alho, coentro, pimenta do reino (à moda portuguesa), farinha de mandioca, óleo de urucum e bauma-da-terra (à moda indígena).
Minas Gerais
Cozinha bem brasileira, quase sem influências estrangeiras, bastante variada e diversificada dentro do seu próprio estado. É regada a muita carne de porco, lingüiças, toucinho, galinhas e caças. De acompanhamento tem-se verduras ( principalmente a couve), milho verde, quiabo, queijo branco,angu de fubá de milho, arroz branco, peixes de rio frescos, salgados e secos. De sobremesa serve-se as tradicionais compotas de frutas, doce de leite e biscoitos de goma. Não podemos esquecer do pão de queijo, que hoje é produto de exportação da região sudeste para o mundo.
Rio de Janeiro
Cozinha influenciada pela colonização portuguesa e por outros estados brasileiros, principalmente Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul. O grande orgulho carioca é a criação da feijoada, o prato mais conhecido, tipicamente brasileiro e o filé com fritas, que é inigualável.
Pratos típicos da região
Tutu com lombo de porco;
Feijão Tropeiro com lingüiça e torresmo, couve picada e rodelas de ovo cozido;
Leitoa Assada;
galinhada
Vaca Atolada;
Frango ao molho pardo com angu;
Canjiquinha com costela de prco;
Quiabo ensopado com angu;
Feijoada;
Bife com fritas;
Camarão com chuchu;
Rabada com agrião;
Angu a baiana;
Frutos do mar;
Moqueca de peixe;
Torta Capixaba de frutos do mar;
Variados pratos com frutos do mar;
Pão de queijo;
Ambrosia;
Broas;
Biscoitos;
Bolos.
Culinaria da Região Sul.
Poucas as bebidas representam à cultura de uma região do Brasil como o chimarrão representa o Sul. Tradicional símbolo da hospitalidade gaúcha, o chimarrão na verdade é herança da cultura indígena.
Reza a lenda que o general Irala, no começo do século XVI, da província de Assunção, no Paraguai, descobriu a bebida ao chegar em terras brasileiras, na área hoje ocupada pelo Paraná. Os índios guaranis que viviam nessa região - surpreendentemente calmos e hospitaleiros, se comparados a de outras tribos - tinham como hábito o uso de uma bebida feita com folhas fragmentadas, tomadas em um pequeno porongo por meio de um canudo de taquara na base um trançado de fibras para impedir que as partículas das folhas fossem ingeridas.
Era o chimarrão, que eles chamavam de caá-i (água de erva saborosa) e disseram que seu uso fora transmitido por tupã. Irala levaria a bebida para outros países da América Latina, e seu consumo se difundiria entre os descendentes de espanhóis e índios do sul do continente.
Alguns séculos depois, o chimarrão (do espanhol cimarrón, que significa chucro, bruto, bárbaro) ainda é consumido segundo as primeiras tradições. O tempo serviu apenas para aprimorar o ritual. Hoje o chimarrão é bebido em uma cuia onde se deposita um pouco de erva-mate já moída, de onde se sorve o líquido através de uma bomba de metal.
Modo de preparo1º) Coloque a erva-mate na cuia, aproximadamente até 2/3 de sua capacidade.
2º) Tape a boca da cuia com a mão, e vire-a com a boca para baixo. Faça leves movimentos para cima e para baixo.
3º) Incline a cuia mais ou menos 45º e retire a mão, fazendo com que os palitos da erva fiquem na parte inferior (cestinho da cuia), formando uma trama que facilitará a entrada de água na peneira da bomba.
4º) Na mesma posição anterior, despeje água fria ou morna (água fervente queima o mate, dando um gosto amarguento) até encima da erva, que não deverá ser molhado. Aguarde até que a água seja absorvida (2 a 3 minutos).
5º) A colocação da bomba é um momento decisivo no preparo de um bom chimarrão. Tapando o bocal com o polegar, introduza a bomba no lado cheio d'água da cuia, até o fundo do cestinho. Com movimentos de pulso, procure a melhor posição, para que a bomba fique firme. Retire o polegar e observe o nível da água, que deve baixar alguns milímetros. Isso prova que o chimarrão está desentupido.
6º) Com a cuia na posição vertical, coloque água quente. A temperatura ideal da água é 64 graus, obtida quando a chaleira começa a chiar.
7º) Pronto. O primeiro mate pode ser ingerido, não há nada de mal nisso, porém alguns mateadores costumam cuspi-lo fora até ouvir o "ronco" da cuia. Isso porque o primeiro mate não é o mais saboroso e a bomba retém resíduos de pó da erva.
Outras bebidasO café é servido como em todo o Brasil, puro ou com leite, mas tem variações interessantes. Em algumas regiões bebe-se engrossado com farinha de mandioca ou o Café de Chaleira. Nesse, o gaúcho coloca o café diretamente sobre a água que está no fogo, mexendo-o até ferver, quando coloca uma brasa na mistura, fazendo com que o pó vá ao fundo da chaleira.
Já a cana-de-açúcar produz uma bebida sem álcool, a garapa. A cana, espremida e moída, gera um líquido verde, adocicado, grosso e espumoso. Pode ser servida gelada, com gotas de limão.
Com a colonização italiana, o vinho passou a ser produzido em larga escala no Estado. Assim, não falta na mesa do gaúcho. A uva também produz suco e uma aguardente especial, a graspa. O vinho também resulta em capilé, uma mistura da bebida com água gelada e açúcar, e em quentão, quando fervido com água, canela, açúcar e casca de limão.
A paixão pela cerveja, um dos resquícios da colonização alemã, se alastra pelo Estado e é bem visível em festas na região da imigração e em festas nacionalmente conhecidas, como a Oktoberfest, em Santa Cruz do Sul.
Reza a lenda que o general Irala, no começo do século XVI, da província de Assunção, no Paraguai, descobriu a bebida ao chegar em terras brasileiras, na área hoje ocupada pelo Paraná. Os índios guaranis que viviam nessa região - surpreendentemente calmos e hospitaleiros, se comparados a de outras tribos - tinham como hábito o uso de uma bebida feita com folhas fragmentadas, tomadas em um pequeno porongo por meio de um canudo de taquara na base um trançado de fibras para impedir que as partículas das folhas fossem ingeridas.
Era o chimarrão, que eles chamavam de caá-i (água de erva saborosa) e disseram que seu uso fora transmitido por tupã. Irala levaria a bebida para outros países da América Latina, e seu consumo se difundiria entre os descendentes de espanhóis e índios do sul do continente.
Alguns séculos depois, o chimarrão (do espanhol cimarrón, que significa chucro, bruto, bárbaro) ainda é consumido segundo as primeiras tradições. O tempo serviu apenas para aprimorar o ritual. Hoje o chimarrão é bebido em uma cuia onde se deposita um pouco de erva-mate já moída, de onde se sorve o líquido através de uma bomba de metal.
Modo de preparo1º) Coloque a erva-mate na cuia, aproximadamente até 2/3 de sua capacidade.
2º) Tape a boca da cuia com a mão, e vire-a com a boca para baixo. Faça leves movimentos para cima e para baixo.
3º) Incline a cuia mais ou menos 45º e retire a mão, fazendo com que os palitos da erva fiquem na parte inferior (cestinho da cuia), formando uma trama que facilitará a entrada de água na peneira da bomba.
4º) Na mesma posição anterior, despeje água fria ou morna (água fervente queima o mate, dando um gosto amarguento) até encima da erva, que não deverá ser molhado. Aguarde até que a água seja absorvida (2 a 3 minutos).
5º) A colocação da bomba é um momento decisivo no preparo de um bom chimarrão. Tapando o bocal com o polegar, introduza a bomba no lado cheio d'água da cuia, até o fundo do cestinho. Com movimentos de pulso, procure a melhor posição, para que a bomba fique firme. Retire o polegar e observe o nível da água, que deve baixar alguns milímetros. Isso prova que o chimarrão está desentupido.
6º) Com a cuia na posição vertical, coloque água quente. A temperatura ideal da água é 64 graus, obtida quando a chaleira começa a chiar.
7º) Pronto. O primeiro mate pode ser ingerido, não há nada de mal nisso, porém alguns mateadores costumam cuspi-lo fora até ouvir o "ronco" da cuia. Isso porque o primeiro mate não é o mais saboroso e a bomba retém resíduos de pó da erva.
Outras bebidasO café é servido como em todo o Brasil, puro ou com leite, mas tem variações interessantes. Em algumas regiões bebe-se engrossado com farinha de mandioca ou o Café de Chaleira. Nesse, o gaúcho coloca o café diretamente sobre a água que está no fogo, mexendo-o até ferver, quando coloca uma brasa na mistura, fazendo com que o pó vá ao fundo da chaleira.
Já a cana-de-açúcar produz uma bebida sem álcool, a garapa. A cana, espremida e moída, gera um líquido verde, adocicado, grosso e espumoso. Pode ser servida gelada, com gotas de limão.
Com a colonização italiana, o vinho passou a ser produzido em larga escala no Estado. Assim, não falta na mesa do gaúcho. A uva também produz suco e uma aguardente especial, a graspa. O vinho também resulta em capilé, uma mistura da bebida com água gelada e açúcar, e em quentão, quando fervido com água, canela, açúcar e casca de limão.
A paixão pela cerveja, um dos resquícios da colonização alemã, se alastra pelo Estado e é bem visível em festas na região da imigração e em festas nacionalmente conhecidas, como a Oktoberfest, em Santa Cruz do Sul.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
A Culinaria da Região Nordeste.
A formação cultural do Nordeste gerou a mais diversificada culinária do País.
Na Bahia encontramos acarajés, vatapás, moquecas de peixe, de ostras, de camarões, douradas pelo azeite de dendê. Sem falar nas casquinhas de caranguejo, frigideiras de siri mole e cavaquinhas.
Mas, não é só no mar que nascem as delícias. A cozinha nordestina oferece pratos exóticos, elaborados com carnes de porco, de cabrito, de carneiro. Prazeres que vão desde as tripas à sergipana até a carne de sol à Natal, passando pelo xinxim de galinha e pela galinha d’Angola de Teresina.
No Nordeste, é fundamental também provar a feijoada à alagoana, o cozido à baiana, o mocotó e o bobó de inhame, criações capazes de acalentar os mais exigentes paladares. Sobremesa? Deliciem-se com cocadas, sorvetes e refrescos feitos com frutas típicas, como, manga,caju, pitanga, graviola e mangaba.
No Maranhão, se entregue, de corpo e alma, aos camarões. Mas não se esqueça de degustá-los fritos, ao alho e óleo. É uma pedida fundamental.
Na Bahia encontramos acarajés, vatapás, moquecas de peixe, de ostras, de camarões, douradas pelo azeite de dendê. Sem falar nas casquinhas de caranguejo, frigideiras de siri mole e cavaquinhas.
Mas, não é só no mar que nascem as delícias. A cozinha nordestina oferece pratos exóticos, elaborados com carnes de porco, de cabrito, de carneiro. Prazeres que vão desde as tripas à sergipana até a carne de sol à Natal, passando pelo xinxim de galinha e pela galinha d’Angola de Teresina.
No Nordeste, é fundamental também provar a feijoada à alagoana, o cozido à baiana, o mocotó e o bobó de inhame, criações capazes de acalentar os mais exigentes paladares. Sobremesa? Deliciem-se com cocadas, sorvetes e refrescos feitos com frutas típicas, como, manga,caju, pitanga, graviola e mangaba.
No Maranhão, se entregue, de corpo e alma, aos camarões. Mas não se esqueça de degustá-los fritos, ao alho e óleo. É uma pedida fundamental.
Culinária da Região Norte .
A culinária da região Norte, em linhas gerais
A herança indígena predomina em toda a região Norte. Com muitos rios, os peixes de água doce são muito presentes nos pratos. É a terra do pirarucu, uma das muitas espécies de peixes, que chega a pesar 200 quilos. A mandioca aparece em muitas receitas. É utilizada de diversas maneiras: como tipos diferentes de farinha e no famoso tucupi (caldo da mandioca brava).A riqueza natural também traz frutas diversificadas para a mesa. O açaí, por exemplo, é bastante versátil e pode ser utilizado em sucos e vitaminas, é comum ser acompanhado de farinha de mandioca ou até mesmo para complementar pratos com peixe.O café da manhã deles é calórico. Em geral, aparece a tapioca e coisas bem consistentes, como farofas de charque com farinha, de castanha-do-pará e de castanha-de-caju e banana. Eu lembro que quando estive por lá fiquei bem impressionada com o café regional. Não raro, canjica e mingau disputam a atenção com peixes na primeira refeição do dia.Os cardápios tradicionais de almoço e jantar incluem caldeirada de vários tipos de peixe, o pato no tucupi e o tacacá. Na sobremesa, mundico-e-zefinha. Trata-se de um doce de cupuaçu gratinado com queijo de Marajó, feito com o leite da búfala.Aliás, o hábito do tacacá das cinco é muito comum. O caldo feito à base de tucupi, camarão seco e jambu (verdura típica da região que causa um leve adormecimento na boca) é tomado geralmente no fim da tarde. Nas barraquinhas de rua...O peixe mais tradicional é o pirarucu, que pode chegar a 300 quilosO cardápio da região Norte é repleto de ingredientes típicos. Terra do açaí, do cupuaçu e dos peixes amazônicos tem como marca registrada também o tucupi, o molho extraído da mandioca brava. A folha da mandioca (maniva) também é utilizada para preparar a famosa maniçoba (tipo de feijoada esverdeada que, além das carnes, leva maniva e fica sete dias no fogo brando cozinhando antes de chegar à mesa).Restaurantes premiados>>Manaus: o Choupana, em Adrianópolis, ficou com dois títulos na última edição do especial de VEJA: melhor pescado e melhor restaurante regional. É o local ideal para quem quer provar os peixes amazônicos. São servidas receitas como o bolinho de batata com pirarucu seco e o cozido de pirarucu, feito com as postas dessalgadas mais batata-doce, couve, cenoura e banana-pacova (guarnecido de pirão e arroz branco). Servidos na telha, há o filé de tucunaré com purê de batata e o filé de pirarucu ao molho de camarão. Tem ainda o pato no tucupi e a costela de tambaqui com molho de azeite e legumes salteados.Telefone: (92) 3635-3878Faixa de preço por pessoa: entre 30 e 50 reais>>Belém: o Lá em Casa, do chef Paulo Martins tem dois endereços na capital paraense: na Estação das Docas e no Umarizal. A casa serve releituras de receitas típicas da região como o macarrão de maniçoba (tipo de feijoada que, além das carnes, leva maniva - folha da mandioca - e fica sete dias no fogo brando cozinhando antes de chegar à mesa). Outras opções são o picadinho de tambaqui, servido com arroz de jambu e farofa de banana frita e o menu paraense (pirarucu grehado, patinha de caranguejo, farofa de pirarucu, feijão-manteiguinha de Santarém, pato no tucupi e maniçoba).Telefone: (91) 3212-5588Faixa de preço por pessoa: entre 30 e 50 reais.
A herança indígena predomina em toda a região Norte. Com muitos rios, os peixes de água doce são muito presentes nos pratos. É a terra do pirarucu, uma das muitas espécies de peixes, que chega a pesar 200 quilos. A mandioca aparece em muitas receitas. É utilizada de diversas maneiras: como tipos diferentes de farinha e no famoso tucupi (caldo da mandioca brava).A riqueza natural também traz frutas diversificadas para a mesa. O açaí, por exemplo, é bastante versátil e pode ser utilizado em sucos e vitaminas, é comum ser acompanhado de farinha de mandioca ou até mesmo para complementar pratos com peixe.O café da manhã deles é calórico. Em geral, aparece a tapioca e coisas bem consistentes, como farofas de charque com farinha, de castanha-do-pará e de castanha-de-caju e banana. Eu lembro que quando estive por lá fiquei bem impressionada com o café regional. Não raro, canjica e mingau disputam a atenção com peixes na primeira refeição do dia.Os cardápios tradicionais de almoço e jantar incluem caldeirada de vários tipos de peixe, o pato no tucupi e o tacacá. Na sobremesa, mundico-e-zefinha. Trata-se de um doce de cupuaçu gratinado com queijo de Marajó, feito com o leite da búfala.Aliás, o hábito do tacacá das cinco é muito comum. O caldo feito à base de tucupi, camarão seco e jambu (verdura típica da região que causa um leve adormecimento na boca) é tomado geralmente no fim da tarde. Nas barraquinhas de rua...O peixe mais tradicional é o pirarucu, que pode chegar a 300 quilosO cardápio da região Norte é repleto de ingredientes típicos. Terra do açaí, do cupuaçu e dos peixes amazônicos tem como marca registrada também o tucupi, o molho extraído da mandioca brava. A folha da mandioca (maniva) também é utilizada para preparar a famosa maniçoba (tipo de feijoada esverdeada que, além das carnes, leva maniva e fica sete dias no fogo brando cozinhando antes de chegar à mesa).Restaurantes premiados>>Manaus: o Choupana, em Adrianópolis, ficou com dois títulos na última edição do especial de VEJA: melhor pescado e melhor restaurante regional. É o local ideal para quem quer provar os peixes amazônicos. São servidas receitas como o bolinho de batata com pirarucu seco e o cozido de pirarucu, feito com as postas dessalgadas mais batata-doce, couve, cenoura e banana-pacova (guarnecido de pirão e arroz branco). Servidos na telha, há o filé de tucunaré com purê de batata e o filé de pirarucu ao molho de camarão. Tem ainda o pato no tucupi e a costela de tambaqui com molho de azeite e legumes salteados.Telefone: (92) 3635-3878Faixa de preço por pessoa: entre 30 e 50 reais>>Belém: o Lá em Casa, do chef Paulo Martins tem dois endereços na capital paraense: na Estação das Docas e no Umarizal. A casa serve releituras de receitas típicas da região como o macarrão de maniçoba (tipo de feijoada que, além das carnes, leva maniva - folha da mandioca - e fica sete dias no fogo brando cozinhando antes de chegar à mesa). Outras opções são o picadinho de tambaqui, servido com arroz de jambu e farofa de banana frita e o menu paraense (pirarucu grehado, patinha de caranguejo, farofa de pirarucu, feijão-manteiguinha de Santarém, pato no tucupi e maniçoba).Telefone: (91) 3212-5588Faixa de preço por pessoa: entre 30 e 50 reais.
Culinária Brasileira.
Gastronomia no Brasil
O Brasil é um paraíso para os amantes da boa cozinha e apesar dos ingredientes básicos serem o arroz, o feijão e a farofa (farinha de mandioca). A gastronomia do país não esta reduzida somente a isto, já que incursiona por todo um mundo de possibilidades. Convidamos que descubra este surpreendente universo de sabores.
Os desjejuns no Brasil são conhecidos por "café da manhã". Consiste em uma boa chícara de café, frutas, pãezinhos e em algumas ocasiões fatias de presuntos e queijos, acompanhado de yourgute.
A comida é o prato principal do dia e a lista para eleger é infinita. Encontrando-se na região sul não deixe de provar os churrascos de carne, acompanhadas de polenta, os pescados de alto mar, preparado no forno em brasas, mocotó. que dizer, patas de vaca ou bem o barreado, uma carne cozida em fogo lento durante horas em uma panela de barro. No Rio de Janeiro as especialidades são igualmente infinitas. Se desejar os pescados pergunte pelas carapebas, peixes fritos de uma forma especial, que são uma delícia. Nesta região encontrará o prato nacional, a feijoada. Sua origem data da época da colônia e consiste em um caldo a base de feijão preto condimentado com alho, folhas de louro e cebola, agregando orelhas e língua de porco, carne seca, linguiças variadas, costelas, toucinho e traseiro e peito de ovelha.
Tudo é acompanhado de couve, farofa, massa de farinha de mandioca com manteiga e toucinho, laramja em pedaços e um pouco de molho de pimenta malagueta. Sem dúvidas, um prato para paladares exigentes e para fortes estomagos. Apesar da quantidade de ingredientes estamos certos de que ficará fascinado pelo sabor.
No Espirito Santo aconselhamos que solicite as muquecas capixabas, guisados de camarão ou de carangueijo, acompanhado de pirão e farinha de mandioca servida em água. Ainda tendo apetite, na região do nordeste prove os acarajés, prato de feijão ou os abarás, a base de especiarias e óleo de babaçu. Se neste momento já não pode mais, faltam o vatapá, típico prato de mariscos preparado com um espesso molho de pasta de mandioca, coco e azeite de dende. É o mais famoso dos pratos afro brasileiros e a maioria dos restaurantes preparam-o. Se entre todas esta recomendções não encontre uma de seu agrado, pode eleger entre os guisados de pescado, camarão, ostras ou das frigideiras, uma espécie de pastel de sabor suave a base de carangueijo. Tripas à sergipana, xinxim de galinha, guisado com sal, cebola e alho ralado, sarapatel, guisado de fígado de porco, sangue e rins ou a salada de palmitos em São Paulo, são outras das possibilidades.
Na região Amazônica o pescado é a base da alimentção. Com mais de duas mil espécies de peixes, a gastronomia da região oferece uma rica variedade de pratos de influências portuguesas, africanas e francesas. Não esqueça de provar os peixes pirarucu e tucunaré e o dourado. Muitos deles são temperados com o tucupi, um molho extraido da mandioca de sabor forte e ácido. O tacacá, uma espécie de caldo espesso de mandioca, pudim de peixe maranhense, acompanhado de arroz cuxá e molho de feito com folhas de gengibre, é uma delícia. A galinha com molho verde, o tutú, comida preparada a base de feijões cozidos e farinha de mandioca, feijão e couve e o frango com vagem são outras das especialidades da região.
Para acabar a comida, uma saborosa sobremesa. Os doces feitos a base de ovos, como a ambrosia, os papos de anjo ou de frutas, em forma de geléias cristalizadas são uma boa alternativa. As cocadas, os sorvetes e os refrescos preparados com frutas, como a cajamanga, cajá mirim, copuaçu, graviola, piguaio, aguaje, castanha ou pitangas, para os mais gulosos. O doce de mamão, de limão, de laranja, batata doce, ou o queijo de Minas, são um bom antecedente para beber um quente café mineiro.
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