A culinária da região Norte, em linhas gerais
A herança indígena predomina em toda a região Norte. Com muitos rios, os peixes de água doce são muito presentes nos pratos. É a terra do pirarucu, uma das muitas espécies de peixes, que chega a pesar 200 quilos. A mandioca aparece em muitas receitas. É utilizada de diversas maneiras: como tipos diferentes de farinha e no famoso tucupi (caldo da mandioca brava).A riqueza natural também traz frutas diversificadas para a mesa. O açaí, por exemplo, é bastante versátil e pode ser utilizado em sucos e vitaminas, é comum ser acompanhado de farinha de mandioca ou até mesmo para complementar pratos com peixe.O café da manhã deles é calórico. Em geral, aparece a tapioca e coisas bem consistentes, como farofas de charque com farinha, de castanha-do-pará e de castanha-de-caju e banana. Eu lembro que quando estive por lá fiquei bem impressionada com o café regional. Não raro, canjica e mingau disputam a atenção com peixes na primeira refeição do dia.Os cardápios tradicionais de almoço e jantar incluem caldeirada de vários tipos de peixe, o pato no tucupi e o tacacá. Na sobremesa, mundico-e-zefinha. Trata-se de um doce de cupuaçu gratinado com queijo de Marajó, feito com o leite da búfala.Aliás, o hábito do tacacá das cinco é muito comum. O caldo feito à base de tucupi, camarão seco e jambu (verdura típica da região que causa um leve adormecimento na boca) é tomado geralmente no fim da tarde. Nas barraquinhas de rua...O peixe mais tradicional é o pirarucu, que pode chegar a 300 quilosO cardápio da região Norte é repleto de ingredientes típicos. Terra do açaí, do cupuaçu e dos peixes amazônicos tem como marca registrada também o tucupi, o molho extraído da mandioca brava. A folha da mandioca (maniva) também é utilizada para preparar a famosa maniçoba (tipo de feijoada esverdeada que, além das carnes, leva maniva e fica sete dias no fogo brando cozinhando antes de chegar à mesa).Restaurantes premiados>>Manaus: o Choupana, em Adrianópolis, ficou com dois títulos na última edição do especial de VEJA: melhor pescado e melhor restaurante regional. É o local ideal para quem quer provar os peixes amazônicos. São servidas receitas como o bolinho de batata com pirarucu seco e o cozido de pirarucu, feito com as postas dessalgadas mais batata-doce, couve, cenoura e banana-pacova (guarnecido de pirão e arroz branco). Servidos na telha, há o filé de tucunaré com purê de batata e o filé de pirarucu ao molho de camarão. Tem ainda o pato no tucupi e a costela de tambaqui com molho de azeite e legumes salteados.Telefone: (92) 3635-3878Faixa de preço por pessoa: entre 30 e 50 reais>>Belém: o Lá em Casa, do chef Paulo Martins tem dois endereços na capital paraense: na Estação das Docas e no Umarizal. A casa serve releituras de receitas típicas da região como o macarrão de maniçoba (tipo de feijoada que, além das carnes, leva maniva - folha da mandioca - e fica sete dias no fogo brando cozinhando antes de chegar à mesa). Outras opções são o picadinho de tambaqui, servido com arroz de jambu e farofa de banana frita e o menu paraense (pirarucu grehado, patinha de caranguejo, farofa de pirarucu, feijão-manteiguinha de Santarém, pato no tucupi e maniçoba).Telefone: (91) 3212-5588Faixa de preço por pessoa: entre 30 e 50 reais.
A herança indígena predomina em toda a região Norte. Com muitos rios, os peixes de água doce são muito presentes nos pratos. É a terra do pirarucu, uma das muitas espécies de peixes, que chega a pesar 200 quilos. A mandioca aparece em muitas receitas. É utilizada de diversas maneiras: como tipos diferentes de farinha e no famoso tucupi (caldo da mandioca brava).A riqueza natural também traz frutas diversificadas para a mesa. O açaí, por exemplo, é bastante versátil e pode ser utilizado em sucos e vitaminas, é comum ser acompanhado de farinha de mandioca ou até mesmo para complementar pratos com peixe.O café da manhã deles é calórico. Em geral, aparece a tapioca e coisas bem consistentes, como farofas de charque com farinha, de castanha-do-pará e de castanha-de-caju e banana. Eu lembro que quando estive por lá fiquei bem impressionada com o café regional. Não raro, canjica e mingau disputam a atenção com peixes na primeira refeição do dia.Os cardápios tradicionais de almoço e jantar incluem caldeirada de vários tipos de peixe, o pato no tucupi e o tacacá. Na sobremesa, mundico-e-zefinha. Trata-se de um doce de cupuaçu gratinado com queijo de Marajó, feito com o leite da búfala.Aliás, o hábito do tacacá das cinco é muito comum. O caldo feito à base de tucupi, camarão seco e jambu (verdura típica da região que causa um leve adormecimento na boca) é tomado geralmente no fim da tarde. Nas barraquinhas de rua...O peixe mais tradicional é o pirarucu, que pode chegar a 300 quilosO cardápio da região Norte é repleto de ingredientes típicos. Terra do açaí, do cupuaçu e dos peixes amazônicos tem como marca registrada também o tucupi, o molho extraído da mandioca brava. A folha da mandioca (maniva) também é utilizada para preparar a famosa maniçoba (tipo de feijoada esverdeada que, além das carnes, leva maniva e fica sete dias no fogo brando cozinhando antes de chegar à mesa).Restaurantes premiados>>Manaus: o Choupana, em Adrianópolis, ficou com dois títulos na última edição do especial de VEJA: melhor pescado e melhor restaurante regional. É o local ideal para quem quer provar os peixes amazônicos. São servidas receitas como o bolinho de batata com pirarucu seco e o cozido de pirarucu, feito com as postas dessalgadas mais batata-doce, couve, cenoura e banana-pacova (guarnecido de pirão e arroz branco). Servidos na telha, há o filé de tucunaré com purê de batata e o filé de pirarucu ao molho de camarão. Tem ainda o pato no tucupi e a costela de tambaqui com molho de azeite e legumes salteados.Telefone: (92) 3635-3878Faixa de preço por pessoa: entre 30 e 50 reais>>Belém: o Lá em Casa, do chef Paulo Martins tem dois endereços na capital paraense: na Estação das Docas e no Umarizal. A casa serve releituras de receitas típicas da região como o macarrão de maniçoba (tipo de feijoada que, além das carnes, leva maniva - folha da mandioca - e fica sete dias no fogo brando cozinhando antes de chegar à mesa). Outras opções são o picadinho de tambaqui, servido com arroz de jambu e farofa de banana frita e o menu paraense (pirarucu grehado, patinha de caranguejo, farofa de pirarucu, feijão-manteiguinha de Santarém, pato no tucupi e maniçoba).Telefone: (91) 3212-5588Faixa de preço por pessoa: entre 30 e 50 reais.
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